LEITURA E MERGULHO NO TEXTO
O encontro do dia 07 de julho iniciou com uma apresentação em power-point contendo uma mensagem reflexiva e motivadora, sob o título: COISAS QUE A ESCOLA NÃO ENSINA.
Em seguida fizemos uma revisão do conteúdo letramento e alfabetização. Para instigar a participação dos cursistas, sugerimos que respondessem a seguinte pergunta: O que é letramento e alfabetização? As respostas foram construídas individualmente e depois socializadas com o grupo. Para consolidar o assunto realizamos a leitura do texto LETRAMENTO E ORALIDADE NO CONTEXTO DAS PRÁTICAS SOCIAIS E EVENTOS COMUNICATIVOS, de Luiz Antonio Marcuschi.
No momento seguinte, as cursistas passaram a relatar aspectos que julgaram importante na realização da lição da casa, das unidades 14 e 15, do TP 04. Após, passamos para a discussão da idéia central dessas unidades. Lancei algumas perguntas norteadoras de reflexão sobre a sessão: Por que e para que perguntar. As perguntas elaboradas por mim e colocadas à discussão foram:
a) Quando você elabora perguntas sobre um texto, quais são seus principais objetivos?
b) O que você procura explorar em um texto?
c) Você elabora perguntas sobre um texto para seus alunos com a intenção de que eles percebam os implícitos textuais?
d) Você pensa nas possíveis respostas dos alunos quando elabora questões para exploração de um texto?
e) Você se preocupa em explorar a estrutura de um texto antes de explorar os demais aspectos textuais?
f) Você procura elaborar perguntas sobre um texto que sejam atrativas para seus alunos?
g) Você julga que os textos selecionados para a leitura dos alunos apresentam temática do interesse deles?
As respostas individuais foram socializadas com o grupo que aproveitou para refletir sobre as questões formuladas. Foi interessante perceber que todos concordaram plenamente que muitas vezes nossa prática deixa a desejar quanto aos anseios dos alunos, já que trabalhamos assuntos que não são do interesse deles, mas, sim, do programa escolar. Isso talvez seja um dos motivos de ouvirmos com muita frequência uma frase quase chavão no meio dos professores: “Nossos alunos não gostam de ler e nem de escrever”. Concluímos que os alunos, assim como nós, não sentem o gosto por essas atividades curriculares. Portanto, quando trabalhamos com assuntos do interesse deles percebemos que isso muda, porque faz sentido para eles. Por isso, valorizar o conhecimento prévio do educando e respeitar seus interesses resulta no prazer da leitura e do produzir.
Antes do término da reunião, lembramos os cursistas sobre a elaboração do projeto e o estudo da próxima unidade.
terça-feira, 14 de julho de 2009
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