segunda-feira, 12 de abril de 2010

CECILIA MEIRELES

EU CANTO PORQUE O INSTANTE EXISTE
E MINHA VIDA ESTÁ COMPLETA
NÃO SOU ALEGRE NEM SOU TRISTE
SOU POETA.

Cecilia Meireles.

sábado, 5 de dezembro de 2009

VIGÉSSIMO QUINTO ENCONTRO - SEGUNDA AVALIAÇÃO

O último encontro aconteceu no dia 01 de dezembro de 2009. A atividade deste dia foi dedicada a conclusão das apresentações dos projetos e à avaliação do programa. No encontro anterior, duas cursistas já haviam apresentado seus projetos. Neste, foram realizadas as apresentações dos seguintes projetos: Conversa sobre sexualidade e gravidez na adolescência, O adolescente e o gênero poético, Consciência ecológica. Após, houve um momento para o grupo trocar idéias e dar sugestões, as colegas, sobre os objetivos e a sistematização das atividades prevista no plano de trabalho.
Na sequência, realizamos uma boa reflexão sobre nossa convivência durante esse período, cada cursista fez um relato pessoal sobre a importância de nos relacionarmos para trocas e debates sobre nosso trabalho.
Por ser esse o último encontro, nos dirigimos a um local que serve café colonial e fizemos um gostoso lanche, a confraternização deu-se num clima muito saudável e divertido.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

VIGÉSSIMO QUARTO ENCONTRO - OFICINA DE AVALIAÇÃO

No dia 24 de novembro, no polo Silveira de Souza, o encontro do Gestar II foi reservado para avaliação do programa e apresentação dos projetos elaborados pelas cursistas. Antes, porém, a formadora estimulou-as a relembrarem alguns dos conteúdos estudados nos fascículos dos TPs e solicitou que refletissem em algumas das atividades que consideraram significativas para os alunos.
Na sequência, as cursistas registraram os aspectos positivos e negativos do curso. Após, socializaram suas percepções e trocaram sugestões sobre o programa. Manifestaram o desejo de dar continuidade aos estudos dos conteúdos dos TPs no próximo ano. Relataram que o pouco tempo para estudo e execução das atividades foi o maior inimigo que tiveram durante o processo. Consideraram que precisaríam de maior tempo para estudo e planejamento das atividades propostas nos cadernos.
Depois disso, as cursistas Lisiane e Irani fizeram a apresentação do projeto que elaboraram para ser executado em sala de aula.

Olires M. do E. Santo
Florianópolis - SC

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

VIGÉSSIMO TERCEIRO ENCONTRO - OFICINA 4 - TP2

No encontro do dia 17 de novembro de 2009 realizou-se a última oficina do programa Gestar II, oficina 4 - unidade 8, TP2. Antes, porém, foi oferecido um momento para as cursistas relatarem sua experiência com a atividade do Avançando na Prática.

Após os relatos do Avançando na Prática, as cursistas apresentaram o resumo do estudo das Unidades 7 e 8 à formadora.
Em seguida, abriu-se um debate em torno da questão: o que é ou não é arte. Também, como fazer para estimular os alunos a lerem poemas clássicos com um olhar crítico de (re)interpretação de mundo. Na sequência, um dos grupos apresentou as principais características da arte: a fantasia, a interpretação da realidade, a conotação e a paixão pela forma. Enfatizou a importância que a autora deu para trabalhar com os alunos a arte: formas e função;linguagem figurada.Concluiu a apresentação, mostrando que a arte é um convite do autor para o leitor desvendar o mundo.

A seguir, apresenta-se as orientações e critérios, elaborados pela professora Lisiane, repassados aos alunos, para avaliação da leitura interpretativa de poemas clássicos, de autores brasileiros, utilizando imagens de power-point.

Power-Point: 5,0

1-As imagens utilizadas “traduzem” o conteúdo do poema? Há relação do verbal com o visual? (1,5)
2-Há autoria das imagens? O site pesquisado é citado ao final da apresentação? (0,25)
3-As imagens são de autoria do grupo ou pertencem ao banco de dados da net? (0,5) 4-A reprodução do poema é feito na íntegra? Há referência ao autor? (0,5)
5-A fonte (tamanho da letra) está adequada para o ambiente em que será apresentado o poema? Quem está no fundo da sala consegue ler? (0,25)
6-Há biografia e contexto histórico ou movimento literário a que pertence o poema?(1,0)
7-Ao final do trabalho há a identificação da equipe de trabalho, discriminando as tarefas que cada um desenvolveu? Cita o nome do colégio, ano e série? (1,0)
Equipe: Poeta:....................................................... Poema:........................................................
Critérios para avaliação do trabalho da apresentação oral dos poemas ilustrados no PP no dia:.....................................
Parte oral: 5,0
1-O declamador usou gestos, entonação e soube marcar bem os versos, dando sentido ao poema? (1,0)
2-O cenário foi preparado, mesmo que com improvisação? (1,0)
3-Houve uma conversa posterior com o grupo para que pudessem compreender o poema? Um ti-ti-ti que seja? (2,0)
4-A postura de quem utilizou a palavra para dirigir-se à platéia estava adequada? Tom e volume da voz? Seleção vocabular ou registro adequado? (0,5)
5-No início ou no final o grupo foi apresentado aos demais (pelo coordenador)? (0,5)

A seguir, um dos trabalhos dos alunos de oitava série, da professora Lisiane:




Na sequência, a formadora orientou a elaboração da oficina 4: TP2 - Unidade 8. Dividiu o grupo e solicitou que cada grupo interpretasse a charge (desenho humorístico) de Quino e discutisse suas posições. Fizeram a interpretação e apresentaram aos colegas. Na sequência, cada grupo produziu um dos textos solicitados na oficina, bilhete e cartão, e, após, leu sua produção e refletiu na adequação da linguagem empregada em seu texto.

OLIRES MARCONDES DO E. SANTO
FLORIANÓPOLIS - SC.

VIGÉSSIMO SEGUNDO ENCONTRO

A reunião do dia 03 de novembro de 2009, iniciou, após a formadora ter apresentado uma mensagem de boas vindas, com a leitura do texto teórico: Ampliando nossas referências, do TP2, pg.37. Após, discutiu-se sobre algumas questões ligadas ao ensino da gramática. O grupo conclui que o ensino da língua deve estar direcionado para desenvolver a competência linguística do aluno e que quanto mais ele for exposto a diferentes textos, mais ele estará ampliando sua gramática interna.

Na sequência, a formadora orientou a execução da oficina 3, TP2, unidade 6.

A seguir, proposta de atividade de interpretação, produção, e análise linguística, com o texto QUATRO, da página 151, TP1, planejada para oitava séire, desenvolvida pelas cursistas:

EXPLORAÇÃO ORAL DO POEMA QUATRO

1. Ao ler o texto, qual foi a sua primeira impressão?

2. A que gênero textual você classifica esse texto? Assinale a alternativa que você julga correta e depois explique o motivo de sua escolha.

a) carta
b) notícia
c) depoimento
d) poema
e) cartaz

3. Qual é o autor do poema e em que ano ele foi escrito?

4. Qual a diferença desse poema em relação aos poemas que você conhece? Nele há rima?

5. Qual a diferença da escrita entre palavras da primeira e da segunda coluna?

6. Por que você acha que o poeta usou esse recurso lingüístico para transmitir a sua mensagem?

7. Que mensagem nos é passada no texto Quatro?

ANÁLISE LINGUÍSTICA


1. As palavras do poema lidas isoladamente formam uma frase? Justifique sua resposta.
O poema e constituído de 13 palavras. Desta palavras quais não nomeiam seres ou seu sentimentos, isto é, são substantivos

2. Transforme a frase "os quatro elementos" em uma oração.

PRODUÇÃO TEXTUAL:

Escreva uma história em que apareçam pelo menos quatro palavras do poema. Se quiser use todas as palavras em sua história. Você pode ser narrador-personagem ou observador. Não se esqueça de enriquecer seu texto com falas das personagens.

CURSISTAS: Gabriela e Raquel

VIGÉSSIMO PRIMEIRO ENCONTRO - OFICINA 2 - TP1

O encontro do dia 27 de outubro de 2009 foi muito produtivo. Nos primeiros momentos a formadora apresentou uma mensagem de incentivo e motivação (power-point) que gerou oportunidade para alguns desabafos. Na sequência, as demais cursistas relataram a experiência com a atividade do Avançando na Prática e comentaram os acertos e erros. Depois, as cursistas solicitaram à formadora que disponibilizasse um momento para revisar os projetos. A formadora disponibilizou-se para ler cada projeto e fazer algumas interferências, individualmente. Durante o processo, as demais cursistas ficaram estudando as unidades 3 e 4, do TP1: O Texto como centro das experiências no ensino da língua e A intertextualidade.

Após, foi realizado o intervalo para o lanche e no retorno a formadora orientou a execução da oficina 2 - TP1 - unidade 4.

PROPOSTA DE ATIVIDADE DE LEITURA COM O TEXTO LÍNGUA


Objetivo: identificar os traços da intertextualidade:


1-Solicitar aos alunos que, em dupla, leiam apenas um fragmento do texto. Na sequência, eles serão desafiados a escreverem qual foi a explicação dada pelo personagem “servo” ao personagem "senhor" em relação a sua atitude.

2-Solicitar que socializem o que escreveram sobre a explicação que imgaginaram que foi dada pelo servo;

3-O professor entrega a versão original para que todos possam conhecê-la e solicita que alguém leia em voz alta.

4-O professor pede que cada estudante explicite a moral contida na fábula.

5-O professor entrega o texto bíblico de Tiago 3, versos 1 a 18, e propõe a leitura.

6-Após, solicita que tracem um parelelo do que é igual, do que é diferente em ambos os textos.

7-Avaliar a atividade oralmente para que os estudantes possam falar sobre suas impressões em relação a intertextualidade.

8- Apresentar outros textos com exemplos de intertextualidade.

ATIVIDADE ELABORADA PELAS CURSISTAS: LISIANE, ELIANE

FORMADORA: OLIRES M. DO E. SANTO
FLORIANÓPOLIS - SC

VIGÉSSIMO ENCONTRO - OFICINA 1 - TP1

No encontro do dia 27 de outubro de 2009 foi revisado o estudo do TP1, Unidade 1 - Variantes linguísticas: dialetos e registros e Unidade 2, Variantes linguísticas:desfazendo equívocos. A revisão do estudo das unidades ficou na responsabilidade das professoras cursistas que haviam sido informadas, pela formadora, sobre o assunto, unidade e seção, que deveríam apresentar as demais colegas. Foi muito produtivo este dia, pois todas havíam preparado o material, (Power point, resumo xerocado) que ficou muito rico e cheio de sugestões de atividades para a prática em sala de aula.

Após, a formadora apresentou um breve resumo do texto Ampliando nosas referências, Travaglia, L. C., página 44, TP1, e direcionou a conversa para os relatos do Avançando na prática, quando cada cursista pode refletir sobre os graus de formalismo da língua e relacioná-la com sua prática.

Na sequência, as cursistas realizaram a atividade proposta na Oficina 1, TP1, Unidade 2. A seguir, estudo da crônica realizado pelas cursistas:

OFICINA 1 - TP1 - EXPLORAÇÃO DA CRÕNICA: A OUTRA SENHORA - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

A- Quanto à expectativa da linguagem, foi quebrada por haver mistura de dialetos (coloquial)-gírias, na fala da menina e (informal) técnica, na descrição da escolha dos presentes.
Tratando-se de uma crônica, há a crítica ao comodismo, à aceitação de uma vida sem perspectivas da mãe e de todas as mulheres que se abstêm de seus sonhos para dedicar-se exclusivamente aos afazeres domésticos, negando-se e tornando-se escravas da vida doméstica.

B- Quanto ao registro, ela relaciona os presentes de conformidade com os seus desejos de adolescente, que visa o prazer. Ela, nesse momento não está pensando na mãe. É uma visão egoísta. Ao passar pela cozinha, quer saciar a fome, porém quem a serve? A mãe. O seu visual, também é proporcionado pela mãe. As roupas limpas, branquinhas ao extremo, coisa que a máquina não faz. Uma peça de tricô, que poderá ser feita durante o momento de “descanso” da mãe. A máquina mãe funciona muito bem, não se desgasta e nem se cansa. É melhor que as outras máquinas. E por não valorizar-se, qualquer coisa serve como presente.

C- a) A carta mostra traços da fala da professora (escrever uma carta para a mãe, comemorando a data tão sublime – O dia das mães), a linguagem técnica dos anunciantes (os produtos pesquisados).
b) A intenção foi criar uma polêmica sobre a escrita exigida pela escola. Escrever sobre o tema “tal”, “tantas” linhas, não esquecendo a demonstração de afeto no final da carta.

D- O efeito criado no leitor a princípio é a vontade que uma criança tem de presentear a mãe. Porém, implicitamente, percebem-se críticas ao consumismo, à mulher conformada com a vida romântica do lar e a valorização da mulher moderna. Pois, os níveis de linguagem são opostos.
Uma linguagem de anúncio induzindo o leitor às compras e uma linguagem coloquial, revelando o que a filha pensa de sua mãe.

E- Ela não tem domínio das regras de pontuação, pois os períodos são longos. E Quanto ao material para a escolha do presente, foi literalmente copiado para completar o número de linhas exigido pela professora.

F- Ela não domina o vocabulário técnico. Percebe-se no texto que durante as escolhas dos presentes, lia as informações em revistas. Alguns termos utilizados por ela, eu desconheço, por exemplo: puxador de alumínio anodizado, TV legal e cinescópio multirreacionário, chapeado de aço tecnicamente subdesenvolvido? Superdesenvolvido?

G - E vocês dominam esse vocabulário? Nas propagandas, que intenção tem essa linguagem?

Resposta - Nós procuramos entender o vocabulário técnico, mas não dominamos. Sempre que precisamos, buscamos a ajuda dos jovens ou de adultos que possuem um maior domínio desse vocabulário.
Nas propagandas veiculadas, principalmente pela televisão, há um jogo de imagens e sons que fazem com que os telespectadores fiquem mais atentos. Assim também nos outdoors que, muitas vezes as como recurso a intertextualidade

H _ Na sua opinião, que intenção teria o autor ao fazer essa crônica?

Resposta – A intenção do cronista é mostrar ao leitor que vivemos em uma sociedade consumista, na qual a propaganda dos bens de consumo atua fortemente no sujeito, estimulando o desejo de comprar.
Também revela uma questão de gênero: o papel servil e voltado às atividades domésticas, muitas vezes pouco prazerosas, da mulher.

I - Independentemente de sua opinião, parecem claras duas críticas do autor. Quais são elas?

Resposta – Critica o comportamento humano voltado para valoração de bens materiais em detrimento dos valores humanos. Também revela o papel da mulher que não percebe seu total envolvimento nas atividades do lar (mãe), diferente da filha que, mesmo tendo regalias, percebe as insatisfações de sua mãe, assim como ironiza as situações vivida por sua genitora.

J Além do Humor e das críticas, bem ao jeito de Drummond, há uma valorização bastante interessante aí? Qual é

Resposta – As críticas que aparecem são dirigidas às mulheres que se acomodam somente como donas de casa e não busco atividades que lhes proporcionem bem estar e deleite, como, por exemplo, cursos, exercícios, leituras, boas músicas etc., e, consequentemente, queixam-se da vida.

L – A final, vocês observaram no texto uma mistura de gêneros (a crônica que é uma carta) de dialetos e de registros. A que conclusões vocês chegam com relação:

a) cada realização momentânea da língua?

Resposta – O contrate entre os dialetos é proposital para revelar o que foi registrado de forma espontânea pela filha q e o que foi copiado, provavelmente, de encartes e textos de propaganda, assim como o que foi orientado pela professora.

b) construção do texto literário?

Resposta: O texto literário, gênero crônica, apresenta as características típicas dessa modalidade de texto, como, por exemplo, o tema referente a um assunto do dia-a-dia com uma linguagem irônica e permeada de humor.

M – Qual sua opinião sobre essa crônica?

Resposta – Essa crônica é inteligente e bem construída, possui humor e critica situações reais vividas no cotidiano. Certamente muita gente se vê refletida nas personagens, ou da mãe ou da filha.

ATIVIDADE ELABORADA PELAS CURSISTAS:
Gabriela, Raquel, Irani e Karla

A formadora encerrou a reunião e apresentou o estudo das Unidades seguintes, do TP1, para o próximo encontro.